quinta-feira, 23 de abril de 2009

Era uma banda ou uma bunda?


 


 

Um dia resolveram montar uma banda. O Evandro, que todo mundo chamava de Evo era o baterista, adorava levar as músicas com suas influências tribais; o Hugo era o vocalista, desde sempre em sua casa e até mesmo no seu trabalho, ele gostava de cantar e encantar com sua voz rasgada e carregada de emoção. O Rafael, Rafinha para os íntimos, tocava baixo e fazia backin' vocals para o Hugo. E, completando o quarteto, estava a guitarra ensandecida do Luisinho, que apesar de ter perdido um dedo em um acidente, tocava seu instrumento com maestria invejável.

A banda estava feita e, com todo esse talento, o sucesso não tardou a chegar.

Em pouco tempo foram chamados para animar festas em todo quanto é canto desse mundo, festas importantes, como diria Renato "festa estranha e com gente esquisita", festa chata e festa divertida, eventos e até concursos de Miss.

E, como os quatro eram muito engraçados, acabaram sendo conhecidos como "os palhaços do som", daí que o nome da banda acabou virando "festim".

Porém, atrás do enorme sucesso que a banda fazia vieram os ataques de estrelismo e ciúme dos dois componentes mais populares: Luis e Hugo.

Não que os outros não fossem, mas Evo e Rafael ficavam na sombra de Hugo, sem qualquer expressão relevante, enquanto que Luis estava conquistando mais e mais fãs em seus shows, causando um misto de inveja e ciúmes em Hugo.

No começo ninguém dava atenção, mas os chiliques de Hugo começaram a incomodar quando, em plena apresentação o vocalista entoou versos agressivos e pouco educados contra o dono da festa, o George, que, como era completamente bobo ou se fazia de tal, não deu bolas e continuou pagando os cachês.

Mas Luiz se deu conta. E aí o bicho pegou.

Em uma discussão homérica e entre acusações de "você quer aparecer mais que eu" a banda acabou.

Até hoje se perguntam onde haveria chegado o Festim não fosse pelo egocentrismo de seus músicos, pois todos sabem que nenhuma banda sobrevive a chilique de estrelas.

E aquilo que podia ser grandioso voltou a ser pequeno.

Com o fim da banda a música virou ruído.

O ritmo virou batida. Funk. Tuch Tuch.

segunda-feira, 30 de março de 2009

MST x Educação x Senado

Entre dez crianças que cursam o ensino fundamental no Brasil apenas três têm aproveitamento mínimo... precisa dizer mais o que?
Não estou falando de aproveitamento satisfatório, estou falando mínimo. Se é assim com esses 30% de estudantes, como será o aproveitamento dos outros 70%?
Nessas horas dou razão ao presidente do Senado, criar 180 diretorias, centenas de cargos suplementares e fictícios e milhares de cargos comissionados (sem concurso) parece mesmo ser a única forma de dar emprego digno a esses miseráveis educacionais. São eles quem ocupam esses cargos, não são?
Ainda que não fosse não teríamos porque nos preocupar o MST está aí, precisando de contingente e o material humano para o aliciamento é farto.